sábado, 4 de setembro de 2010

Os mártires ugandeses e seu exemplo às novas gerações.


ACI Digital
Mais de 500.000 católicos ugandeses foram ao santuário de São Carlos Lwanga e companheiros, os “Mártires de Uganda”, na peregrinação nacional anual dos santos, informou a agência CNA.
Os 22 mártires foram pajens da corte do rei pagão Mwanga e entre 1885 e 1887 preferiram a morte antes que renegar a Cristo.
Eles estavam entre os primeiros convertidos na Uganda. Seu sacrifício foi decisivo para que os católicos hoje atinjam o número 12,6 milhões num total de 28 milhões de habitantes.
Cada ano sejam celebrados por volta de 400.000 batismos.
Na romaria, D. Henry Ssentongo, bispo de Moroto, lembrou aos fiéis que “não basta comemorar o fato de Uganda ser um país de mártires; mas, mais ainda devemos seguir suas pegadas e imitar Cristo até as últimas conseqüências!”.


O martírio

O rei reuniu a corte e ordenou:
‒ “Todos entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem rezar reúnam-se contra aquele muro”.
O chefe dos pajens, São Carlos Lwanga, foi o primeiro a ir até o muro, sendo seguido por outros quinze.
O rei perguntou então:
‒ “Mas vocês rezam de verdade?”
‒ “Sim meu senhor, nos rezamos”, respondeu Carlos em nome dos companheiros.
‒ “Querem continuar rezando?”
‒ “Sim meu senhor, até a morte.”
‒ “Então, matem-nos”, decidiu bruscamente o rei.
Rezar, tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino de Mwanga, rei de Buganda, hoje Uganda.
São Carlos Lwanga foi queimado lentamente a começar pelos pés. São Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. São André Kagua foi decapitado.
São Carlos Lwanga e os outros 21 mártires foram beatificados por Bento XV e canonizados em 1964.
Um grandioso santuário foi erigido em Namugongo, onde os pajens guiados por São Carlos Lwanga proclamaram que iriam rezar até a morte.

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