
Claro que falamos em danos materiais porque a perda de entes queridos dói no coração de ricos e pobres. Assim sendo, devemos ser solidários para com todos, mas, de maneira mais profunda, precisamos nos solidarizar com os pobres porque a sua carga de infortúnios é maior.
Quando Deus se manifestou aos homens, no Antigo Testamento, Ele dirigiu a palavra ao seu povo e não a uma só pessoa. Mesmo quando Ele fala a Moisés ou a Abraão, é mensagem que eles devem transmitir ao povo. No Novo Testamento, Jesus fala a seus discípulos e os envia a pregar sua mensagem a toda criatura.
Isto significa que nossa existência, nossas ações, nossa crença, tudo em nós tem valor quando se remete à coletividade. É por isto que Jesus fundou a sua Igreja, composta de todos nós e que se salvará em conjunto.
O funcionamento do nosso organismo nos dá uma grande lição de solidariedade. Se ferirmos o dedo, todas as funções do corpo se unem para enviar uma substância que combata a infecção. Se estamos preocupados com alguma coisa, a cabeça dói.
A chuva torrencial invadiu as casas de povoados ribeirinhos nos estados de Alagoas e de Pernambuco, transbordando rios até dentro das cidades. Nossos irmãos perderam tudo, sem perspectiva de recuperação.
Não podemos viver tranqüilos assistindo a tudo isto pela televisão, de braços cruzados. Há várias maneiras de sermos solidários, como por exemplo, enviando ajuda material e pedindo a Deus por eles, para que recebam ajuda, carinho, orientação, a fim de que possam retomar a sua vida.
Uma maneira concreta de ajudar aos desabrigados das chuvas do nordeste poderá ser enviado à sua Paróquia para que esta envie à Caritas Nacional para chegar mais rapidamente junto aos que sofrem todas as dificuldades nesse momento de provação.
Que cada cristão se conscientize disto e faça a sua parte, é o que nós sugerimos e desejamos porque, nos dias de hoje, é esse o papel de um “bom samaritano”, como Cristo nos ensinou em uma parábola.
Pe. Wagner Augusto Portugal
Local:Mariana (MG)
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